domingo, 31 de dezembro de 2017

Numerologia

  “Endividamento do governo pode chegar a 92,4% do PIB em 2023.
   Sem a reforma da Previdência, o total deve superar a geração anual de riquezas do país em 2030.”

  



👨  “A previdência não tem rombo de todas as verbas de taxas, contribuições, impostos, etc., que são verbas dedicadas a previdência fossem para a previdência, mas não vão.

Como a previdência não é uma ilha isolada no orçamento da união a gente deveria se perguntar ¿aonde vão parar essas verbas?

Independentemente da resposta específica (serviço da dívida, financiamento disto ou aquilo) , a resposta essencial será a mesma: o governo gasta mais recursos dos que arrecada.

Neste ponto as reparos (não tem soluções simples) são poucos e claros.

1. O governo corta outros programas e dedica toda a verba correspondente a previdência a previdência.
2. O governo dedica toda a verba da previdência a previdência e aumenta impostos para compensar essa verba que outros setores perdem.
3. O governo emite títulos e aumenta a dívida com toma dinheiro no mercado financeiro por diversos instrumentos para cobrir a perda de receitas.
4. O governo emite moeda e gera inflação.

Quer dizer fazer uma análise isolada das contas de uma instituição é relativamente fácil, quero ver fazer fechar o orçamento.

No final das contas não importa como se mire o governo sempre será um adulto tentando se cobrir com um cobertor de bebê, vai faltar cobertor não importa os malabarismos que faça.”
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  Muito bom!

   Imagine que você e sua esposa ao casarem estabeleceram uma “constituição” onde a educação dos filhos é prioridade total.
  A escolarização deverá ocorrer em um colégio caro da cidade em que moram.
  Essa constituição foi estabelecida com ela gravida do primeiro filho, o planejamento era perfeitamente praticável.
  Mas sabem como é, o “amor é tanto” que nasceram 4 filhos.
  De acordo com a “constituição” há verbas para pagar o colégio (por enquanto).
  Que bom que todas as contas de uma família se resumissem na educação dos filhos...

  Que bom que todas as contas de uma nação se resumissem a aposentadorias.

  Se prepare para o que virá, seja racional e apoie o que tem que apoiar.
  A alternativa é o caos que já acontece em vários estados como Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul.

  [Não adianta tirar o “Rio” do nome para ser favorecido pela numerologia ]    

  O problema aqui é a matemática, gastar mais do que arrecada.
  Principalmente dar privilégios indevidos a certas categorias.

Se parlamentares tem benefícios demais da conta, militares não ficam atrás.
  Não sei como alguém pode defender que eles sejam a grande solução para um pais melhor...

Militares se aposentam cedo e usam o “eufemismo” que estão na reserva...

  “Gasto com militar inativo é 17 vezes maior que com aposentado comum, aponta TCU”
[Globo]